segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Economia fraca e Petrobrás fazem Rio cogitar substituição de Metrô por BRT

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Luiz Fernando Pezão
Governador do Rio Luiz Fernando Pezão admite que por crise econômica e na Petrobrás, estado cogita a possibilidade de substituir Metrô por BRT. Foto: Lucas Figueiredo/Divulgação
Crise e Petrobrás fazem Rio cogitar substituir metrô por BRT
Governador disse que corredores de ônibus são opções e que ainda não foi tomada nenhuma decisão
ADAMO BAZANI – CBN
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, admitiu nesta segunda-feira que o estado estuda a possibilidade de substituir a linha 3 do metrô por corredores de ônibus rápidos BRT.
Os serviços devem ligar Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.
Pezão disse que nenhuma decisão está tomada, mas que a possibilidade é real pelo fato de o quilômetro do metrô ser de cinco a dez vezes mais caro que do BRT, apesar de a capacidade de passageiros também ser proporcionalmente maior.
“Não falei que vou substituir, coloquei em discussão. Vivemos um momento de crise econômica grande no estado e no país … Vamos discutir com a comunidade. Se for o caso de dizerem ‘não queremos’, a gente espera ter recursos para fazer [as obas do metrô].” – disse Pezão, segundo a Agência Brasil.
O metrô no Rio não contaria com recursos federais.
Além da desaceleração econômica vivida pelo País, os escândalos de corrupção da Petrobras, que afetaram a credibilidade e o caixa da empresa, também contribuem para que o governo do Rio pense em substituir o meio de transporte ou postergar as estimativas de conclusão de obras, de acordo com Pezão.
O governador lamentou que o estado do Rio de Janeiro seja tão dependente da Petrobras e calcula que, por causa da crise envolvendo a empresa, as perdas de arrecadação estadual podem acumular R$ 5 bilhões entre 2014 e 2015.
Ainda de acordo com a Agência, Pezão apresentou como argumentos a favor do BRT o fato de a obra demorar um ano e três meses para ficar pronta e custar um quinto do projeto original: “se pode na Barra e na Transcarioca, por que não poderia lá?”, questionou.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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