sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ônibus que circulam no Centro do Rio terão mudança de itinerários e pontos finais


Ponto de ônibus na Avenida Presidente Vargas: via receberá mais pontos finais
Ponto de ônibus na Avenida Presidente Vargas: via receberá mais pontos finais Foto: Marcelo Theobald
Pedro Zuazo
Tamanho do texto A A A
A partir do dia 1º de novembro, linhas de ônibus municipais, intermunicipais e executivas que circulam no Centro do Rio terão itinerários alterados e pontos finais transferidos para outros locais. A mudança foi apresentada à imprensa pela Secretaria municipal de Transportes na manhã desta quinta-feira. De acordo com o secretário Alexandre Sansão, os passageiros serão orientados nos próximos dias através de distribuição de panfletos e sinalização.
— O objetivo é dar mais fluidez às linhas que circulam no Centro e evitar que ônibus circulem vazios em algumas ruas. À medida que as obras na área Central avançam, também é preciso racionalizar essas linhas. Temos um acordo com o Ministério Público de que isso deve ser feito até o final do ano. Já fizemos uma boa parte desse reordenamento e estamos agora em mais uma etapa importante — explica Sansão.
Tanto as linhas intermunicipais quanto as municipais, que fazem ponto final em locais como a Avenida Augusto Severo, o Passeio Público e a Avenida Chile, terão os terminais transferidos para a Avenida Presidente Vargas e a Rua Camerino. Com isso, os ônibus deixarão de circular por ruas internas de outros bairros do Centro e irão trafegar apenas na Avenida Presidente Vargas.
— O ponto terminal é uma posição estratégica para as pessoas terem um acesso fácil e adequado e pegar o ônibus vazio. Claro que o itinerário fica simplificado. A maior parte dos passageiros já está próximo à Av. Presidente Vargas, então uma caminhada de cinco a dez minutos já vai ser suficiente para chegar ao ponto final. Hoje as pessoas já têm que caminhar para os pontos finais, a diferença é que agora terão que caminhar para a Av. Presidente Vargas — diz o secretário.
Apesar da concentração de linhas e pontos terminais na Avenida Presidente Vargas, Alexandre Sansão garante que tal mudança não irá agravar o trânsito na principal via do Centro.
— Segundo estudos da secretaria, a Av. Presidente Vargas teve seu volume de trafego reduzido por causa do fechamento do Mergulhão e do fim da Perimetral, o que permite que coloquemos esses pontos terminais em locais onde, inclusive, já havia pontos de ônibus.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/onibus-que-circulam-no-centro-do-rio-terao-mudanca-de-itinerarios-pontos-finais-14043941.html#ixzz3ETlgMloD

sábado, 20 de setembro de 2014

Premium

PREMIUM AUTO ÔNIBUS
Emprea integrante do grupo Real Auto Ônibus, atuante nos consórcios Intersul, Internorte e Transcarioca.




sábado, 13 de setembro de 2014

O mercado ilegal de Arla

A entrada em vigor da fase 7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), em janeiro de 2012, estabeleceu uma nova etapa de redução das emissões de veículos a diesel, exigindo novos motores, novo diesel e novas rotinas de manutenção e operação por parte dos transportadores. 
Com o Proconve, a maioria dos veículos pesados fabricada no Brasil, como caminhões e ônibus, passou a contar com a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva). Para esses motores, o uso do Arla 32 é obrigatório, assim como o do Diesel S-10, gerando uma série de vantagens para o meio ambiente e para os caminhões.
Na verdade, o Arla 32 é um reagente usado para reduzir quimicamente as emissões de óxidos de nitrogênio presentes nos gases de escape dos veículos a diesel. Após a queima, o Arla transforma esses gases em Nitrogênio puro e vapor de água. Com o uso da solução foi possível desenvolver motores mais limpos e mais eficientes, que consomem menos combustível e têm menor necessidade de manutenção.
O Arla é composto por ureia de alta qualidade e pureza e água desmineralizada, sendo transparente, não tóxico e de manuseio seguro. Também não é explosivo, nem inflamável nem danoso ao meio ambiente.
Acontece que o mercado ainda está se adaptando à nova legislação, o que é comum pelo fato de envolver toda uma cadeia. Porém, no caso do Arla 32, problemas de falsificação, adulteração e até o não uso do produto têm sido relatados no setor, causando preocupação e, o pior, sérios prejuízos para o bolso de quem decide não seguir a lei.
Na verdade, a polêmica envolvendo o Arla começou a partir da visão de alguns empresários, que acreditam que a obrigatoriedade do uso é um investimento a mais, aumentando o custo das transportadoras.
Para diminuir esses custos, utilizam soluções mais baratas, porém, sem procedência e sem registro do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
“É uma visão equivocada, pois o uso do Arla, juntamente com o sistema SCR, comprovadamente, traz uma significativa a redução no consumo de combustível e, consequentemente, das emissões de gases. Na verdade, o uso do Arla gera mais economia e maior autonomia para o catalisador, além da manutenção da potência e redução das emissões de poluentes. Em princípio, pode parecer uma despesa a mais, porém, no médio e longo prazos, os benefícios serão muito maiores. Existem casos de transportadores que já conseguiram economizar entre 5% a 9% de combustível com a nova tecnologia. Portanto, usar Arla falsificado ou não usar o produto, não é uma decisão inteligente”, explica Hideraldo José Batista, gerente técnico comercial da Peak.
Ele explicou que a produção do Arla é regulamentada pelo Inmetro. Para fabricar o produto, a empresa precisa ser certificada pelo órgão, cujo processo de avaliação envolve uma criteriosa análise da planta e da substância produzida. 
“Para certificação, o Inmetro recolhe amostras, que são analisadas em laboratórios credenciados pelo órgão. Se tudo estiver conforme as especificações exigidas para a produção e comercialização do Arla, o órgão emite o certificado e um registro, que o fabricante deverá fixar no rótulo da embalagem.
Atualmente, existem pouco mais de 30 empresas com registro para fabricar o Arla no Brasil. Entretanto, segundo Hideraldo, o número de fabricantes em operação no mercado é muito maior.
“No Arla falsificado são utilizadas ureia agrícola, que não é a adequada para a produção da solução, e água mineral, que está repleta de componentes químicos que interferem no estado de pureza e podem prejudicar o funcionamento do sistema catalisador, e até mesmo a durabilidade do veículo”, revela Augusto Krauss, gerente comercial nacional da ArlaMax, do Grupo BRQuim.
Vale lembrar que a única fonte de ureia para produção do Arla no Brasil é a Petrobras. Qualquer ureia de outra procedência pode afetar a composição do produto.

Burlando o sistema
Além da falsificação, outra prática ilegal que se tem observado no mercado é a comercialização de sistemas capazes de burlar o computador de bordo do caminhão, responsável pelos diagnósticos de operação,que aponta quando há falta de Arla. Com esse sistema, o computador de bordo entende que existe Arla no compartimento, quando, na verdade, não há produto. Essa atitude, além de poluir muito mais o ambiente, prejudica o desempenho do caminhão.
A razão da não utilização do Arla é simples. Obrigatoriamente a emissão do óxido de nitrogênio é medido no caminhão e, se não estiver dentro dos limites, o veículo pode perder potência para, justamente, forçar a correção do problema. Assim, alguns motoristas e transportadores buscam uma forma de enganar a tecnologia e não permitir perda de desempenho, mesmo sem injetar o Arla 32.
“O Arla age após a combustão do diesel, neutralizando os gases poluentes. Assim, quando o motorista não utiliza o produto, o motor polui em níveis iguais aos de motores de duas gerações anteriores. Além disso, o uso do Arla auxilia no desempenho do caminhão à medida que ajuda a queimar melhor o diesel S-10. Essa queima é traduzida em melhor potência para o motor”, explica Hideraldo, da Peak.
Na verdade, em relação à instalação de botões, chaves, sensores, software ou qualquer outro dispositivo que possa “enganar” o sistema de controle de emissões para a não utilização do Arla 32, o empresário precisa saber que essa atitude configura crime, tanto para quem vende o sistema  quanto para o proprietário do veículo, passível de multa que pode chegar a R$ 50 milhões. 
“A instalação de qualquer sistema no veículo que não for aprovada pelo Inmetro e poluir o meio ambiente pode se caracterizar crime inafiançável, segundo artigo 3º da Lei 8.723 do Ibama”, reforça Augusto, da ArlaMax.
Além do impacto no meio ambiente, a utilização do Arla falsificado causa sérios prejuízos aos veículos. O principal deles é a cristalização do catalisador, o que ocorre em alguns meses após o uso do produto pirateado.
“Por não ser uma solução pura, já que não é produzida com ureia e água adequadas, as impurezas vão se acumulando no catalisador, que se cristaliza. Hoje, a troca de um catalisador pode chegar a R$ 25 mil ou mais. Já soubemos de casos de empresas que usaram Arla falsificado e que tiveram gastos de manutenção da ordem de R$ 60 mil. Portanto, o prejuízo no futuro não compensa a economia obtida com a utilização de um produto sem procedência. E além do mais, o consumo do Arla corresponde de 3% a 5% do consumo do diesel. Ou seja, o empresário terá de usar muito menos Arla do que diesel. Portanto, um custo pequeno, se pensarmos que o SCR traz economia de combustível e garantirá melhor desempenho do caminhão”, analisa Augusto.
Para o gerente, diante dos danos causados aos veículos, é uma questão de tempo para que os empresários percebam que utilizar Arla falsificado não é vantajoso. “Obviamente, a nova legislação entrou em um momento em que os empresários têm de se adaptar a diversas outras variantes, que impactam os custos, como a lei dos motoristas, aumento do frete e a entrada do Proconve. Entretanto, no longo prazo, a mudança gerará ganhos, especialmente, em relação ao consumo de combustíveis”, lembra Augusto.Hideraldo, da Peak, também acredita que o mercado irá se adequar a essa nova realidade. “É preciso levar informações para os empresários a respeito desse assunto, esclarecendo-os e conscientizando-os em relação aos danos que o uso do Arla falsificado, ou a não utilização da solução, podem trazer”, reforça o executivo. 

Perda da garantia
Mas o pior dos mundos não é somente a dispendiosa substituição do catalisador, mas a perda da garantia do veículo. É que com a nova tecnologia, as montadoras conseguem identificar se houve a utilização do produto falsificado, prejudicando assim o sistema, ou se o empresário não utilizou o Arla, e podem cancelar a garantia 
“A perda de garantia do veículo fará com que os motoristas e transportadores revejam esse comportamento e percebam que não vale a pena utilizar produto falsificado ou não utilizar a solução”, acrescenta Hideraldo.
Mas se existem motoristas e transportadores que utilizam produtos mais baratos e de precedência duvidosa, também existem motoristas que compram o Arla, ou abastecem seus veículos em postos de combustíveis, muitas vezes, sem saber que estão colocando produtos falsificados. Nesse aspecto, é importante ficar atento ao comprar o Arla no mercado ou ao abastecimento nos postos.

Confira algumas orientações
Compre Arla que tenha em sua embalagem o selo de qualidade do Inmtero. Essa é uma garantia que você está 
adquirindo um produto certificado e fabricado dentro das especificações exigidas por lei;
Em caso de dúvida, no site do Inmetro você encontrará o nome das empresas certificadas e autorizadas a produzir a solução;
O Inmetro é o responsável pelo controle da qualidade do Arla em toda a cadeia (produção, importação, distribuição e revenda);
No posto, procure visualizar na bomba se há o número do registro ou selo do Inmetro. O produto feito com ureia agrícola ou água mineral possui a mesma cor e odor do produto legal. Portanto, é importante ficar de olho na bomba. Quando tiver dúvida, questione o dono do posto, que precisa garantir a qualidade do produto que vende;
Jamais, em hipótese alguma, utilize Arla sem procedência ou produza de forma caseira o produto. Isso pode acarretar prejuízo ao veículo, que, no final, custará muito mais caro;
O Arla não deve ser misturado com o óleo diesel. Seu abastecimento deve ocorrer em tanque exclusivo, separado do tanque de óleo diesel;
O produto está disponível em postos de revenda de combustíveis, bem como nas concessionárias de veículos pesados, além de outros estabelecimentos interessados em comercializá-lo;
O seu consumo corresponde de 3% a 5% do consumo de óleo diesel.
FONTE: Na Boléia 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

BRT Rio de Janeiro - Expresso Pégaso Novidades parte 3

Hoje para fecharmos a série BRT Rio de Janeiro - Novidades, temos a aquisição de mais novos 5 BRT's Nobus Mgea BRT montados sobre os chassis Mercedes Benz O-500 MA pela Expresso Pégaso.
Prefixos: E87591D, E87592D, E87593D, E87594D e E87595D.





domingo, 7 de setembro de 2014

Consórcio de ônibus Santa Cruz é o campeão de multas



Lindaura Lessa espera a vez de entrar no ônibus e reclama das condições de conservação dos veículos Foto: Lucas Figueiredo / Extra
Geraldo Ribeiro Tamanho do textoA A A
Campeão de reclamações dos usuários, o Consórcio Santa Cruz, que opera as linhas de ônibus da Zona Oeste, lidera também o ranking de multas por má conservação dos veículos, aplicadas pela Secretaria municipal de Transportes. O volume atinge R$ 262.028 de janeiro a junho, pouco menos do que acumulam, juntos, outros dois consórcios: O InterSul (R$ 134.534), que atende Centro e Zona Sul, e o InterNorte (R$ 147.205), que atua na Zona Norte.

Os três principais motivos para as multas, segundo a secretaria, são bancos rasgados, falta de sinaleira (cordinha) e sujeira. Das 1.401 penalidades aplicadas, 533 são referentes a veículos das linhas da Zona Oeste. O Expresso Pégaso, que lidera o consócio, ocupa a segunda posição entre as empresas que tiveram maior número de veículos interditados pelo Procon, por conta do mau estado de conservação. Foram 84 desde maio. A campeã é a Algarve, com 148.

Dor no bolso

O secretário de Transportes Carlos Roberto Osório diz que “o objetivo das multas é fazer doer no bolso dos responsáveis pelas empresas a questão da conservação dos veículos”. Ele não descartou cassar linhas se o serviço não melhorar a curto prazo.

A melhoria é esperada por passageiros como Lindaura Lessa, de 68 anos.

— O serviço de ônibus sempre foi ruim aqui — disse a aposentada, de Inhoaíba.

O coro é engrossado por Severino Martins de Albuquerque, de 52 anos, de Rio da Prata, que dá exemplos:

— É pneu careca, roleta que trava, banco rasgado, muita coisa ruim.

Queixas por serviço ruim

Má conservação

As principais queixas recebidas pelo serviço 1746 da prefeitura, com relação à conservação dos ônibus da Zona Oeste, se referem a: mau estado dos bancos (29), inoperância ou mau funcionamento do ar-condicionado (20), sujeira (17) e pneu careca (12). A superlotação contribuiu com outras 12 queixas.

Também ruim

A situação não é diferente na área da AP-4 (abrange Barra, Recreio, Itanhangá, Jacarepaguá, Vargem Grande, Vargem Pequena e Vila Valqueire), também Zona Oeste, geograficamente.

Multas do Procon

Além de interditar os veículos, o Procon também multa. O valor pode variar de R$ 480 a R$ 7 milhões. Ele duplica em caso de reincidência.

Rodoviários

O Sindicato dos Rodoviários também acumula queixas de profissionais e as repassa às empresas.

Justificativa

O Consórcio Santa Cruz, por meio da assessoria, alega que, por conta da concorrência das vans na região, é obrigado a utilizar micro-ônibus, que são mais frágeis.