sábado, 29 de dezembro de 2012

Especial Ponte Coberta

http//: www.pontecoberta.com.br

> CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO:

- Modelo: Apache Vip
- Montadora: Caio Induscar
- Chassis: OF-1721
- Fabricante: Mercedes-Benz

> ACESSÓRIOS:

- Vistas eletrônicas: FRT, 4 unidades, âmbar
- Elevadores de acesso especial - ORTOBRÁS













> Local do ensaio: Garagem Grupo Ponte Coberta; Mesquita - RJ
> Cobertura: Saulo Scoponi

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Passageiros aprovam novos ônibus híbridos nas linhas convencionais


Quatro linhas convencionais – Detran/Vicente Machado, Juvevê/Água Verde; Jardim Mercês/Guanabara e Água Verde/Abranches – passaram a ser servidas pelos novos ônibus híbridos, dotados, simultaneamente, de um motor elétrico e outro movido a biodiesel. A novidade agradou os passageiros, que aprovaram o conforto dos carros que usam a chamada “tecnologia limpa”, com baixo índice de emissão de poluentes.
Nas quatro linhas, os ônibus têm pintura predominantemente marrom sobreposta ao tradicional amarelo dos convencionais, enquanto os interbairros, já em circulação desde setembro, têm cor verde, salientando o design da carroceria que chama a atenção por onde passa. “Achei que o novo ônibus é menos barulhento, gostei muito”, disse a confeiteira Tereza Cordeiro Faria, que pela primeira vez embarcou no Hibribus da linha Detran/Vicente Machado. A opinião de Tereza é compartilhada pela estudante Alícia Lung. Segundo ela, o novo ônibus representa um modelo sustentável para o transporte. “Além de silencioso, é fruto de um projeto ambientalmente correto”, diz.
Já o conforto e o ambiente silencioso no interior do coletivo são argumentos usados pela consultora Luciana Alves para, preferencialmente, fazer seus deslocamentos em um dos ônibus híbridos. Diariamente, Luciana vai do Batel ao Tarumã, a serviço, e aproveita o tempo de viagem para usufruir a tranquilidade no interior do coletivo.
Tecnologia - Se comparados com os coletivos equipados com motores da geração Euro 3 até então em uso nas linhas, os 20 novos Hibribus, produzidos pela Volvo do Brasil e incorporados à frota do sistema de transporte administrado pela Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, a emissão de poluentes e material particulado é reduzida em até 89%. Já a emissão de óxido de nitrogênio (NOX) sofre redução de até 80%, e o de dióxido de carbono (CO2), de até 35%. Além disso, os ônibus híbridos consomem 35% menos biodiesel que os até então em uso nas linhas.
Os dois motores funcionam da seguinte forma: o elétrico é usado no arranque e na aceleração. Quando o ônibus alcança a velocidade de 20 km/h, entra em ação o motor movido a biodiesel. A realimentação das baterias elétricas acontece a cada frenagem do veículo.
“A diferença, para quem espera o ônibus no ponto, é que ele é muito silencioso e não emite a tradicional nuvem de óleo diesel que polui o meio ambiente, permitindo deslocamentos prazerosos numa Curitiba que privilegia a energia limpa”, frisa a assistente administrativa Simone Lourenço.
A entrada em operação dos ônibus híbridos faz parte da política do município de investir na redução do impacto ambiental da frota do transporte coletivo. Atualmente, a frota operante da Rede Integrada de Transporte é formada por 2001 ônibus, e 30 deles são ônibus híbridos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Otimista com 2013, Mercedes vai aumentar produção


Fonte: Transporte Mundial
Matéria/Texto: Marcos Vilela
Foto: Valério Junior

Graças às medidas de incentivo para a compra de caminhões e ônibus, a Mercedes-Benz convoca 1 500 empregados, que haviam sido afastados temporariamente, em maio, para retornarem a trabalhar na fábrica até 28 de janeiro do próximo ano. Em 1º de fevereiro, a empresa também começará a trabalhar com segundo turno na linha de montagem final de seus caminhões. Saibam mais sobre esse bom momento da montadora alemã aqui!!!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Estudo de Carrocerias e Chassis: Caio Alpha


Fonte: Technibus
Matéria: JC Barboza
No alfabeto grego, Alfa é a primeira letra. Na astronomia significa a principal estrela de uma constelação. Em ônibus - grifado com "ph" - é o nome da carroceria que começou a ser produzida pela Caio á partir de novembro de 1995 em linha de produção na fábrica de Botucatu, SP. O Alpha chegou com a enorme responsabilidade de subsituir o modelo Vitória, líder de mercado desde o seu lançamento em 1988. A Caio estava na mesma situação da Volkswagen quando, em 1994, tirou o gol de linha e lançou outro gol. A marca alemã conseguiu transformar o sucessor em líder. A Caio apostou no Alpha para manter a liderança no segmento urbano. O volume inicial de vendas do novo modelo foi surpreendente. "Vendemos os primeiros 250 carros sem o cliente conhecer o carro, sequer em fotografia", orgulha-se José Gildo Vendramini, então diretor comercial da empresa.
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O Alpha foi desenvolvido na trilha da modernidade num processo chamado de engenharia simultânea. As garagens dos operadores serviam de laboratório. Os técnicos da Caio foram consultar as necessidades práticas dos gerentes e empresários do ramo.
Em paralelo, a Caio contou com a inestimável ajuda da informática. O desenvolvimento do projeto contou com o software Catia da IBM que fez a modelagem de superfícies. Na fase seguinte, a engenharia experimental entrou em cena para comprovar o comportamento estático e dinâmico das estruturas da carroceria através de simulações, via métodos de elementos finitos com o software Nastran e testes de campo.
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Em outras palavras, o Alpha nasceu sob o signo da engenharia simultânea, captando sugestões de campo, e da engenharia experimental, materializando as sugestões. Ao mesmo tempo utiliza ferramentas de informática para dar confiabilidade ao desenvolvimento.
Além de ouvir o cliente no campo e utilizar os recursos da informática no desenvolvimento do projetone na engenharia do produto, a Caio cuidou com carinho da engenharia do processo produtivo através de consultas ao pessoal que trabalha no chão da fábrica. A partir das sugestões, escolheu o software Arena, da Paragon, para adequar produto e produtividade. Do resultado dessa conjunções de ações, surgiu o Alpha, que rompe totalmente com as carrocerias produzidas pela Caio em toda sua história.
A novidade é a viga "I"
Pela primeira vez, a Caio empregou a chamada viga "I" na base (subestrutura). As vigas de aço estrutural ASTM A6/A36M, dispostas transversalmente, com três polegadas de altura, estão apoiadas sobre as longarinas e fixadas por suportes soldados ou parafusados. Até então, a Caio só utilizava a viga "U". Além das vigas, a base tem perfis, colocados no sentido longitudinal para permitir fixação do piso e poltronas.
A estrutra do Alpha pode ser constituídas por dois materiais: chapa de aço prensada ou alumínio tubular. De início, cogitou-se ter estrutura tubular nos dois tipos, mas a corrosão interna acelerada nos pontos de solda nos tubos de aço aconselhou a empresa a manter a tradicional  chapa prensada e zincada nas estruturas laterais e teto.
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A estrutura do carro como é chamado no setor o ônibus que usa aço - tem perfis de aço estrutural  ZAR 230 zincado e unidos por meio de solda. Já o revestimento externo lateral é feito por chapas de aço galvanizadas com "cristais minimizados e aplainamento restritivo, coladas na parte próxima ao peitoril das janelas e na parte inferior (saia)", explica um texto técnico distribuído pela Caio.
Já o carro de alumínio tem estrutural lateral e teto formados por perfis de liga ASTM 6261 unidos por meio de rebites maciços. Nos painéis laterais, o revestimento externo é feito com chapas de alumínio coladas. 
A proporção de vendas, na época, entre carros de ferro e alumínio era de 70 % e 30 %.
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O Alpha inaugurava na Caio, nova tecnologia de peças de fibra de vidro. Antes o processo era manual - para a produção de 25 carrocerias diárias, por exemplo, eram necessários dez moldes. No processo RTM, automatizado, importado da Inglaterra, um só molde garante idêntica produção diária.
Tal avanço foi importante no aumento da produtividade se for considerado que uma carroceria como a Alpha incorporava as seguintes peças de fibra: frente, traseira, pára-choques, painel, cofre do motor. degraus das portas e as cúpulas dianteira e traseira do mecanismo das portas. Aliás, nos degraus da porta, o uso da fibra é uma novidade inaugurada pelo Alpha.
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No revestimento interior do teto, o Alpha trouxe uma novidade: o formidur, feito de lâminas de eucalipto prensadas a quente. A vantagem sobre a fórmica seria não lascar causar ferimentos em caso de quebra.
Nos protótipos do Alpha vistos duas semanas antes do lançamento, a coloração cinza ônix do teto em formidur deu suavidade ao carro, detalhe importante que diminui a tensão dos geralmente agitados e estressados viajantes de coletivos urbanos.
Além do formidur, havia outro material, o ABS utilizado para revistir a cúpula dianteira interna, formado pela peça (central) para o intinerário; caixa de mecanismo das portas (à direita) e porta-pacotes para o motorista e central elétrica (à esquerda).
Já o piso do Alpha permite duas opções: chapas de alumínio xadrez (lavrada) e compensado naval revestido de passadeira preta lisa com estrias de alumínio no corredor.
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A tecnologia da cola é utilizada também para fixar o vidro do intinerário.
Na região das caixas de rodas as poltronas tem apoio de pés. Para versões de chassi que tem caixas de roda com mais de 300mm de altura, são adotados assentos de encosto contra encosto.
A Caio entrou em 1996 com sua estrela principal carregada de mudanças e perspectivas. Afinal, Alpha é nome de carroceria urbana, segmento que representa 95% da produção da empresa.
Estilo e razão - A carroceria concilia design e facilidade de manutenção
Os ônibus compõe parte preponderante do cenário das cidades brasileiras. São cerca de 100 mil carrocerias em movimento no cotidiano. A proposta da Caio, com o Alpha, foi quebrar a rigidez, as linhas duras e criar um design suave para contribuir à amenização do caos urbano.
A suavização da linha levou muito em conta a facilidade de limpeza e manutenção. Em vez de cantos vivos, sobreveio o design arredondado. Procurou-se, ao máximo, o que é bom, eliminar pontos de retenção de sujeira, que criam dificulades para limpeza.
A frente do Alpha pode sugerir várias interpretações. Uma delas: ter sido inspirada no design do accord, carro da marca japonesa Honda. Mas há quem visualize a forma de um peixe.
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A racionalidade foi aplicada para facilitar o trabalho nas garagens: o Alpha sai de fábrica com quatro faróis redondos - dois deles vem de fábrica.
Outra preocupação que alia estilo e conteúdo é vista nas portas e no intinerário do Alpha. As portas, de 700 mm ou 1000 mm de vão livre, trazem vidros na parte superior e inferior, fixados por cola na estrutura. Antes, no Vitória, o vidro não era inteiriço, mas entremeado com uma faixa central de chapa.
O que muda na carroceria - Os diferenciais que trazem vantagens ao Alpha em comparação com o modelo anterior, Vitória.
- O motorista tem melhor visibilidade e segurança: o pára-brisa é mais envolvente e está mais distante do posto de comando.
- O pára-brisa bipartido permite montagem e desmontagem das partes, independentes uma da outra. No Vitória é necessária a retirada das duas partes em caso de reposição.
Os faróis (quatro, agora redondos) foram instalado numa posição 120 mm mais alta, providência que melhora a iluminação e facilita a troca.
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- O ângulo de entrada do balanço dianteiro é maior, diminuindo o risco da bater a frente no chão.
- O design está mais limpo, arrendondado, sem cantos vivos para evitar saliências e facilitar a limpeza.
- Entrada de ar melhorada na janela do motorista.
- Grade de fibra no processo RTM (resin transfer molding) - é mais leve, fácil de recuperar e, por ser lisa, permite melhor aproveitamento para comunicação visual.
- Pára-choque integral, de fibra no processo RTM: mais fácil de recuperar com menor custo de mão-de-obra.
Área de itinerário 160 mm² mais ampla que no Vitória.
Traseira facilita a reposição
- Peça única em fibra de vidro no processo RTM que facilita a limpeza e lavagem - não existe perfis externos ou cavidades.
- A peça tem dimensão única para os vários tipos de chassis, um dado que facilita a reposição e facilita o almoxarofado.
- Suporte de placa de licença conjugada na fibra e não mais sobreposto.
- Na parte interna, o fechamento é feito com ABS, o que dispensa colocação de fórmica, perfil de alumínio e rebites.
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- Fixação da traseira: estrutura soldada e não parafusada como no Vitória.
- Lanterna fixada 50 mm mais alta em relação ao Vitória para reduzir a incidência de danos.
- Lanterna compacta, envolvente e fumê: facilidade de montagem e reposição - em caso de dano, troca-se apenas a lente.
- Brake-light maior: área ampliada em 40 % em comparação com a luz de parada do modelo Vitória.
- O arco de rodas (não mais em chapa) é construído em fibra, processo RTM: dispensa perfil de borracha, facilita a manutenção e elimina itens de reposição.
- O arco, por ser de fibra, tem nova e maior geometria: refrigera melhor as rodas.
- Mata-juntas verticais do chapeamento menos salientes: melhor acabamento na pintura e facilidade na limpeza.
Sai o alumínio e entra o plástico
- Pefis de acabamento externo: sai o alumínio e entra o plástico, que permite melhor acabamento e usa menos mão-de-obra na recuperação da pintura.
- Logotipo Caio e Alpha em plástico adesivado: elimina furos de fixação
- Ausência de rebites aparentes na região das janelas da carroceria de alumínio: visual mais atraente.
Revestimento em formidur
- Revestimento do teto em formidur (prensado e texturizado), em vez de fórmica: mais seguro, pois não forma lascas no caso de acidente.
Cúpula dianteira superior em ABS, dividida em partes:mais versatilidade para manter e recuperar.
- Novo método de fixação das poltronas permitiu ganho de 80 mm na largura do corredor.
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- Isolamento térimico do motor com plástico intejado (25 mm de espessura) : mais conforto.
- Instalação elétrica com placa de circuito impresso: acesso à manutenção facilitada; a fiação é embutida mas calhas da luminária.
Os detalhes do Alpha - A carroceria atende às especificações contidas nas normas conmetro tipos I e II
- Corrimãos: tubos de alumínio fixados ao teto por suportes de plástico injetado (com reforço interno de aço)
- Balaústres: em tubos de alumínio, fixados do corrimão do teto ao pega-mão das poltronas.
- Pega-mãos: ao lado das portas dianteira e traseira.
- Tubo de escapamento: pode ser posicionado horizontalmente na traseira, sob o pára-choque; na lateral, próximo do eixo traseiro e na traseira (vertical).
- Tanque de combustível: sob o piso, na lateral da carroceria, com capacidade de 210 a 400 litros, conforme o chassi.
- Botão de comunicação entre cobrador/motorista fixado na gaveta do trocador, com luz piloto que o motorista localiza no painel de instrumentos.
- Gancho para reboque na dianteira.
- Janela do motorista: dois vidros de correr e um vidro basculante para direcionamento do ar.
- Baterias localizadas em compartimento sob o piso, com tampa para acesso lateral.
O Alpha na Paraíba
O Alpha foi uma carroceria que não fez muito sucesso em nosso estado, apenas cinco empresas adquiriram o modelo 0 Km. Foram elas Mandacaruense, Marcos da Silva, Boa Viagem, Boa Vista e Wilson. A Mandacaruense, a Borborema (Campina Grande) e a empresa Das Graças adquiriram uma unidade cada semi-nova. O da Mandacaruense é ex-Rio de Janeiro e o Alpha da empresa Das Graças é oriundo do Ceará. Somente o Alpha da empresa intermunicipal Das Graças ainda opera.
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O Alpha encerra um ciclo
O Alpha deixou de ser produzido em 1999 em meio a uma nebulosa crise da encarroçadora Caio, sendo substituído pelo modelo Apache S21. O Alpha foi um dos últimos modelos produzidos pela Caio quando ainda pertencia a família Massa, (família do piloto Felipe Massa). No ano seguinte, 2000, a empresa opta pela auto-falência e em janeiro de 2001, a Caio "renasce" nas mãos do grupo Ruas que arrendou a marca.
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

MAN vende ônibus off-road para Angola

e com 25 unidades será entregue até janeiro

Modelo será utilizado para o transporte de funcionários de construção civil, mineração e no transporte coletivo
A MAN Latin America concluirá em janeiro de 2013 a entrega de um lote de 25 unidades do ônibus Volksbus15.190E OD MWM para a Asperbras Veículos, importador dos produtos da MAN em Angola, com concessionária na capital Luanda. Os ônibus, fabricados no Brasil, atenderão as empresas responsáveis pelo transporte de funcionários que atuam nos segmentos de construção civil e mineração, além de empresas de transporte coletivo.
O modelo de chassi é utilizado no Brasil para transporte escolar em zonas rurais. Sua configuração, com suspensão reforçada, é considerada ideal para operar nos relevos de Angola. Em nota, a MAN informa que as dez primeiras unidades já estão no país africano. Em 2013, a montadora prevê ampliar o volume de vendas para o mercado angolano, cujas importações da MAN entre janeiro e novembro superou em 60% o volume de todo o ano passado.
“No próximo ano contaremos muito com a MAN Latin America no que se diz respeito ao apoio nessa alavancagem de vendas. Estamos competindo com diversas marcas e precisamos garantir a oferta de um veículo de qualidade e com custo competitivo”, avalia Geraldo Kulaif, diretor da Asperbras.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Scania lança em evento no Grande ABC primeiro caminhão 6×2/4 do Brasil


Uma novidade pioneira chegou ao mercado. A Scania apresenta na 15ª Exposição de Transportes, que será realizada até sábado, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo – SP, o caminhão de especificação 6×2/4, que reduz os custos operacionais do cliente. O modelo é oferecido nas opções de cabines P, G, R e Highline, e potências de 360, 400, 440 e 480cv. A configuração P 360, destinado ao segmento de transporte de automóveis (cegonha), está em exibição no evento paulista.
“Estamos lançando mais uma gama de caminhões que elevam a rentabilidade da operação”, afirma Victor Carvalho, gerente de Vendas de Veículos da Scania do Brasil. “Com a configuração 6×2/4, a Scania oferece um novo patamar de eficiência aos clientes que atuam no transporte rodoviário.”
Para reduzir os custos operacionais, o Scania 6×2/4 inclui uma série de benefícios para o comprador. Ele aumenta a capacidade de carga para serviços que necessitam de maior volume (a exemplo baú, sider, carga seca e tanque), permite que o veículo tracione implementos mais longos dentro das limitações da legislação, além de trafegar em menor raio de giro e com menos pneus no solo (dois a menos que o 6×2 tradicional), evitando o desgaste desnecessário desse componente. O raio de giro com apenas dois pneus torna melhor a dirigibilidade na retirada/entrega em grandes cidades.
“Em muitos serviços, a tração 4×2 não atende à demanda do cliente, e a 6×2 fica acima do necessário. Por isso, pensamos na 6×2/4, que proporciona ao cavalo-mecânico seis pontos de apoio, dois de tração e quatro direcionais”, explica Celso Mendonça, gerente de Pré-Venda da Scania do Brasil. “Nela, o eixo de rodado simples direcional fica na frente do eixo de tração. No 6×2 convencional o eixo de apoio de rodado duplo fica atrás do eixo de tração, enquanto o 6×2/4 permanece sem o eixo de apoio.”
O lançamento da Scania sai de fábrica com entre-eixos de 4.050mm, distância entre eixo de apoio e tração de 1.250mm e entre eixos direcionais de 2.800mm. Além de capacidade de carga de 19,5 toneladas. Os freios são a disco com EBS, sistema de alta performance de frenagem. A suspensão dianteira possui molas parabólicas e a traseira é pneumática (dois bolsões), com balança digital no painel. Ele carrega dois tanques de alumínio com capacidade de 175 e 300 litros, o que permite autonomia de mil quilômetros.
No pacote de opcionais estão disponíveis rádio, ar-condicionado, Scania Driver Support (computador de bordo que auxilia o motorista de forma constante com dicas no painel para melhorar a condução, aumentar a segurança e diminuir o consumo de combustível), além da caixa automatizada Scania Opticruise. Em sua terceira geração, o novo câmbio recebeu um software ainda mais inteligente. O sistema escolhe a melhor marcha a ser utilizada em cada situação e faz a leitura da topografia e do comportamento do motorista. O resultado é mais eficiência, produtividade e ergonomia.
O público e os clientes que prestigiarem a 15ª Exposição de Transportes poderão conferir todas as vantagens do P 360 6×2/4. A especificação dispensa adaptações no transporte de automóveis. O P 360 6×2/4 está equipado com motor DC13 de 360cv de potência, que desenvolve potência máxima de até 1.900 rpm e torque de 1.850Nm até 1.300 rpm. A caixa de transmissão comporta 12 velocidades, mais duas superlentas.
“Desenvolvemos um profundo estudo sobre o mercado cegonheiro e há uma tendência de crescimento do tamanho dos veículos vendidos no Brasil e do peso das unidades”, revela Mendonça. “Nosso desafio foi criar uma solução tecnicamente viável, respeitando os limites de tonelagem e comprimento dos implementos já existentes.” A nova configuração propicia um aumento de 3,5 toneladas em comparação à tração 4×2 e não deixa espaços vazios, o que garante maior estabilidade à composição.
Os membros do Sindicato Nacional dos Cegonheiros, organizador do evento, foram os primeiros a conhecer o veículo. “Com um eixo a mais, esse caminhão facilita nosso trabalho. Ele foi feito sob medida para o cegonheiro”, diz José Cavalcante da Silva, vice-presidente da entidade.
Serviço:
15ª Exposição de Transportes
Data: até 24 de novembro de 2012, das 15h às 22h
Local: Pavilhão Vera Cruz (Av. Lucas Nogueira Garcez, 856, S. Bernardo do Campo – SP)
(LT)

Foto: Flickr/ Scania