terça-feira, 29 de abril de 2014

Curitiba instala “faixas tipo Haddad” só que melhor

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

ônibus faixas
Berço do BRT (corredores de ônibus), Curitiba adota a implantação de faixas exclusivas como solução de mobilidade. Diferentemente do que ocorre na Capital Paulista, onde as faixas são pintadas na estrutura já existente, em Curitiba, antes da demarcação, o pavimento será preparado para receber o fluxo maior de ônibus, que são veículos mais pesados. Foto: Prefeitura de Curitiba – Foto: Jaelson Lucas/SMCS
Curitiba instala “faixas tipo Haddad” só que melhor
Na primeira fase, serão 20 quilômetros de vias com faixas para ônibus. Trechos receberão obras especiais
ADAMO BAZANI – CBN
A prefeitura de Curitiba, no Paraná, anunciou nesta segunda-feira, dia 28 de abril de 2014, o início de implantação da primeira faixa exclusiva para ônibus.
As obras começaram na Rua XV de Novembro, no centro da cidade, e o trecho vai ter 2,5 quilômetros de extensão entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e a Rua João Negrão, a uma quadra do início do calçadão. Até junho os ônibus devem trafegar com exclusividade entre estas vias.
De acordo com nota da prefeitura de Curitiba, “a obra vai beneficiar diretamente os 45 mil passageiros transportados diariamente pelas 11 linhas de ônibus que passam pela avenida: Rua XV/Barigui; Detran/Vicente Machado;Capão da Imbuia/Parque Barigui; Menonitas; Tarumã; Alto Tarumã; Sagrado Coração; Pinhais/Guadalupe; Interhospitais; Curitiba/Piraquara (parador) e Curitiba/Piraquara (direto)”.
Com isso, Curitiba que é considerado o berço mundial do BRT – Bus Rapid Transit – corredores de ônibus de alta velocidade, adere à solução das faixas para diminuir o tempo de deslocamento de passageiros do transporte público.
A medida é uma das bandeiras do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na área de mobilidade urbana. Desde janeiro de 2013, segundo a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo, foram implantados na capital paulista 326,9 quilômetros de faixas. Ainda de acordo com a CET, hoje a velocidade média dos ônibus nas faixas é de 20,4 km/h e nos corredores (que deveriam ter ônibus mais rápidos) é de 16.6 km/h.
Outras cidades de São Paulo também seguiram o exemplo da Capital. É o caso de Santo André, no ABC Paulista.
No entanto, diferentemente de São Paulo, Curitiba quer fazer faixas de ônibus mais elaboradas.
Em todas elas, inclusive na primeira, na Rua XV de Novembro, o pavimento por onde os coletivos terão exclusividade será reforçado para a via suportar o peso dos ônibus, maior em relação a outros veículos.
Além disso, são realizados estudos para definir quais vias devem receber os espaços exclusivos e o principal critério para isso é a demanda. Na Rua XV de Novembro, a média nos horários de pico é de um ônibus por minuto.
A primeira fase de implantação de faixas exclusivas para ônibus em Curitiba deve contemplar 20 quilômetros.
Todos passarão por obras e vão contar, inclusive, com recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
O governo federal liberou para obras gerais de mobilidade na capital paranaense R$ 5 bilhões.
De acordo com nota da prefeitura de Curitiba, a linha Inter II, que é a mais lotada do sistema, também vai contar com faixas exclusivas.
“Há duas semanas, a União liberou recursos para a primeira etapa do projeto de requalificação do Ligeirinho Inter 2 , que também será beneficiado pelas faixas exclusivas. A linha Inter II, que isolada é a mais carregada do sistema, com quase 80 mil passageiros por dia, também vai ganhar faixas exclusivas, estações mais amplas e novos ônibus articulados, com capacidade para 160 passageiros. Atualmente, dos 70 ônibus da frota, 40 são articulados e 30 são ônibus comuns, com capacidade para 100 passageiros. Esta primeira etapa do projeto de melhoria do Inter II inclui a implantação de dois binários, formados pelas ruas Padre Germano Mayer com Camões, no bairro Cristo Rei; e Olga Balster e Nivaldo Braga, no Cajuru e a construção de uma trincheira na Avenida Nossa Senhora Aparecida, no cruzamento com as avenidas Arthur Bernardes e Mário Tourinho, um dos pontos de maior lentidão no trajeto do Inter II em horário de pico. O projeto também prevê que 7,4 quilômetros do trajeto do Inter II sejam feitos em trechos das canaletas já existentes nas avenidas Paraná, João Gualberto e República Argentina, Padre Anchieta e Linha Verde. Além do Inter II, foram incluídos no PAC da Mobilidade o projeto de ampliação da capacidade e velocidade das linhas de ônibus BRTs (com R$ 273 milhões destinados pelo governo federal) e a conclusão da Linha Verde, que receberá R$ 268,5 milhões”.
As outras vias com faixas exclusivas ainda vão ser definidas depois de estudos da prefeitura.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

sábado, 26 de abril de 2014

Volare lança “pedra fundamental” de nova fábrica no Espírito Santo

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Volare
Planta da Volare em São Mateus, no Espírito Santo. Empresa diz que adotou conceitos de “fábrica inteligente”. Quando estiver concluída, unidade deve empregar mil pessoas. Primeira fase da instalação deve ficar pronta no terceiro trimestre, com produção devendo atingir mil ônibus por ano. –Arquivo Marcopolo.
Volare lança pedra fundamental de nova fábrica no Espírito Santo
Produção deve começar no terceiro trimestre. Na última fase de implantação da fábrica, a unidade deve ter mil funcionários
ADAMO BAZANI – CBN
A fabricante de ônibus de pequeno porte Volare, empresa do grupo da Marcopolo, lançou nesta sexta-feira, dia 25 de abril de 2014, a “pedra fundamental” das obras de construção de sua nova unidade, na cidade de São Mateus, no Espírito Santo.
É mais uma fabricante de ônibus do Sul do País vindo para o Sudeste, mas cujo grupo também conserva plantas no estado de origem. No dia 14 de dezembro de 2013, a fabricante de carrocerias de ônibus Comil, com planta em Erechim, no Rio Grande do Sul, inaugurou uma unidade para a fabricação de ônibus urbanos em Lorena, no Vale do Paraíba, Interior de São Paulo. No dia 28 de março de 2014, a Neobus, com sede em Caxias do Sul, abriu uma unidade em Três Rios, no Centro Sul do Rio de Janeiro, que também será voltada para ônibus urbanos.
A própria Marcopolo já tem sua unidade de ônibus urbanos no Rio de Janeiro, em Xerém – Duque de Caxias, desde 1999, quando assumiu 50% da planta da antiga encarroçadora Ciferal. Em 2001, a Marcopolo comprou 100% da marca e das instalações. Em dezembro de 2013, a marca Ciferal foi aposentada, sendo criada a Marcopolo Rio.
Ainda no Sudeste, há em Botucatu a Irizar, fabricante de origem basca de ônibus rodoviários no Brasil, e a Caio, que lidera a produção de ônibus urbanos.
A “marcha” para o Sudeste das fabricantes, com unidades para urbanos no Brasil, tem uma explicação lógica. A grande demanda de veículos deste tipo no País é concentrada na região. Além disso, a distribuição para o Centro-Oeste, Norte e Nordeste demanda menos tempo. A exportação pelo Porto de Santos, no litoral Paulista, o maior da América Latina, também deve ficar mais barata pela proximidade.
Com exceção da Volvo, localizada em Curitiba, no Paraná, as outras grandes fabricantes de chassis (que recebem o encarroçamento destas empresas) ficam no Sudeste. A Volkswagen/MAN, segunda no ranking de fabricantes, está localizada em Resende, no Rio de Janeiro. A Mercedes-Benz, líder em fabricação de ônibus, tem planta desde 1958, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Também em São Bernardo do Campo, fica a Scania.
Com a inauguração da nova planta da Volare prevista para o terceiro trimestre deste no em São Mateus, no Espírito Santo, a fabricante de chassi Agrale, a principal parceira da Volare, estuda a ida para o Estado.
PRODUÇÃO E MODELOS:
A instalação da Volare no Espírito Santo está prevista para ser feita em duas fases.
Na primeira, que conta com investimentos de R$ 35 milhões, devem ser gerados em torno de 200 postos de trabalho diretos e a produção em um ano deve atingir aproximadamente mil veículos – até metade de 2015. Já no segundo semestre deste ano, a unidade deve ter capacidade para fazer de 10 a 12 minionibus por dia. O objetivo é que esta capacidade seja ampliada para 35 unidades diárias.
Os primeiros que devem ser fabricados na nova planta são o Volare DW9, Volare W9, Volare W-L e Volare Limousine.
Inicialmente, os componentes dos ônibus ainda serão feitos em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e montados em São Mateus, de acordo com nota da empresa:
“No primeiro ano de atividades serão adotados os modelos atuais e tradicionais de produção. Em sua grande maioria, os sistemas e componentes serão da fábrica de Caxias do Sul em forma de CKD, para montagem local. Aos poucos e conforme houver espaço nos pavilhões, a unidade começará a fabricar peças localmente, até atingir o volume desejado e previsto. Em seguida, as peças poderão ser de qualquer local, Brasil e/ou exterior, até pela facilidade de logística que a localidade dispõe e deverão ser introduzidos alguns processos modernos robotizados de produção em várias áreas, sistema automático de avanço das linhas e logística diferenciada”.
Nesta fase, serão construídos oito prédios com uma área total de 21 mil metros quadrados. Todo o terreno possui 82,34 hectares.
O terreno é plano, o que pode dinamizar a produção, facilitar o armazenamento de peças e a disposição do maquinário, além de permitir um melhor descolamento dos ônibus dentro da fábrica.
A segunda fase da implantação da Volare no Espírito Santo está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2016, quando devem fazer parte do quadro de funcionários da empresa aproximadamente mil pessoas.
QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA:
Além da geração de empregos diretos, sem contar com os indiretos, outro benefício sócio-econômico para a população da região de São Mateus, no Espírito Santo, é qualificação profissional.
A Volare firmou uma parceria com o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial para cursos e atividades voltadas à capacitação no setor de produção de ônibus que exige mão de obra com qualificações específicas.
A empresa também vai criar o CTV – Centro de Treinamento Volare, uma unidade de capacitação dentro da fábrica para a preparação de jovens e aprimoramento de funcionários com mais tempo de experiência.
Em Caxias do Sul, sede da Marcopolo, já existem unidades e trabalhos voltados para a capacitação de aprendizes. O modelo em São Mateus deve ser semelhante.
FÁBRICA INTELIGENTE:
A Volare diz que a construção e funcionamento da unidade vão seguir os conceitos de “fábrica inteligente”, adotando layouts dos prédios e da linha de produção que dinamizam as atividades, eliminam deslocamentos desnecessários dentro da indústria e que auxiliam no melhor aproveitamento da ventilação e da iluminação naturais.
“Os sistemas de iluminação e de ventilação incorporam soluções que tornarão a fábrica extremamente arejada e clara, com grande aproveitamento da iluminação natural e das correntes de vento (características da região). A iluminação conta com a adoção de placas prismáticas que oferecem 500 lux, inclusive para dias nublados, e a iluminação artificial, com adoção de luminárias em LED e automação, reduzem o consumo de energia elétrica.” – diz a Volare em nota para a imprensa especializada.
O pé-direito livre é de altura de 10 metros, o que melhora a iluminação e a ventilação. O objetivo é deixar a fábrica mais arejada e clara, além de permitir que os ambientes de trabalho sejam mais espaços, sem tantas pilastras e divisões.
O telhado e laterais duplos também facilitam a iluminação e ventilação naturais, além do pé-direito alto.
“A nova fábrica possui telhado duplo com a parte central dispondo de isolante térmico, aquecimento da água por placas solares para uso em restaurante e vestiários e programa de coleta seletiva dos resíduos. A renovação natural do ar ambiente é projetada para 12 trocas/hora, com ventilação natural e contínua, e exaustão e filtros em todos os processos industriais.” – continua a nota.
A Volare também informa que haverá sistemas de reaproveitamento de água usada na produção industrial e pelos funcionários, como em cozinha e na higiene pessoal, e um lago com capacidade para 10 milhões de litros, aproveitando também a água da chuva que cai sobre os telhados e nas vias próximas, por sistemas de calhas e tubulação.
A empresa diz que não houve desmatamento para a construção da fábrica já que 95% da área abrigavam eucaliptos para a indústria de celulose.
O restante da área, 4,5 hectares, manteve a vegetação natural preservada. Se mesclam a esta vegetação também eucaliptos e araucárias, que não serão retirados.
Em nota, a Volare diz que todo o processo de preparação do terreno foi acompanhada por órgãos de preservação ambiental e técnicos em sustentabilidade. Amostras de porcelanas antigas foram encontradas pela equipe de arqueologia, como explica a nota da empresa:
“Todas as precauções e ações definidas pelos órgãos ambientais foram adotadas quando da retirada da camada vegetal (top soil), com acompanhamento de biólogos e especialistas em socorro animal e com equipe de arqueologia desde a etapa inicial da terraplenagem, para verificação da existência de algum sítio arqueológico. Uma curiosidade interessante é que, durante essa fase, a equipe de arqueologia identificou pequenas amostras de porcelana antiga. O fato foi notificado ao IPHAN e realizado o resgate do sítio conforme determina a legislação. No futuro, existe o plano de promover melhorias na área, qualificando a região com o plantio e a preservação das árvores existentes. Outras novidades da fábrica que favorecem a preservação ambiental e a sustentabilidade são o sistema de abastecimento de materiais de forma otimizada, reduzindo a movimentação dos operadores, a adoção de movimentadores elétricos em substituição aos convencionais, tracionados por motores a combustão, e a utilização de materiais recicláveis no processo de fabricação dos veículos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Produção de carrocerias de ônibus caiu no primeiro trimestre

As fabricantes de carrocerias de ônibus fecharam o primeiro trimestre com declínio de 9,5% em seus negócios com relação a igual período do ano passado, com a produção de 6 mil 863 unidades de acordo com dados revelados pela Fabus. Desde janeiro o setor apresenta variações negativas mensais na comparação com os mesmos períodos de 2013.
O desempenho tem vinculação direta com o mercado doméstico, em baixa de 11%, com total de 6 mil 96 unidades. As exportações têm leve alta de 4,5%, somando 767 ônibus embarcados. Os modelos urbanos representam 58% das vendas, seguidos pelos rodoviários com 17,5% e, em processo de crescimento, por micro-ônibus, com 17%. Os intermunicipais têm 8% de participação.
O feriado de carnaval em março, neste ano, interferiu diretamente no resultado negativo do mês. A produção de 2 mil 324 unidades representou queda de 10,5% sobre março de 2013 e de 7% ante fevereiro, que tivera 22,5% de aumento com relação a janeiro. O mercado doméstico absorveu 2 mil 84 carrocerias, recuo de 9% sobre março do ano passado. As exportações somaram 240 unidades, queda de 8% na mesma base de comparação.
O desempenho positivo no ano da Neobus, de Caxias do Sul, RS, e da Mascarello, de Cascavel, PR, tem relação forte com o incremento de micro-ônibus, na ordem de 20%, com total de 1 mil 176 unidades. Juntas respondem por 75% do volume, com destaque para a empresa paranaense, que acumula alta de 350%. São 522 veículos, equivalentes a 44% da produção de micro-ônibus, assumindo a liderança que era da Neobus.
A fabricante caxiense, por sua vez, aumentou em 40% a produção de urbanos, com 12% de participação em mercado liderado pela Caio/Induscar, de Botucatu, SP, com 49,5%, seguida pela Marcopolo Rio, com 25%. No entanto o mercado de urbanos acumula perdas de 10% no trimestre, com total de 3 mil 961 unidades.
No segmento de rodoviários a liderança é da Marcopolo, de Caxias do Sul, com 52%, seguida pela Comil, de Erechim, RS, com 21,5%. Mas a exemplo dos urbanos o mercado caiu 24%, somando 1,2 mil veículos.
A Marcopolo também é líder nos modelos intermunicipais, com 52%, e total de 269 unidades. No entanto perdeu participação de 22 pontos, num segmento que teve redução de 19%, somando 521 ônibus. A Mascarello elevou suas vendas em 73%, para 123 veículos, e 23% de participação, bem próximo da Comil, que tem 25% do mercado, e cresceu 13% no trimestre.

FONTE: Auto Data 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Empresas do Rio de Janeiro anunciam a compra de 326 ônibus novos

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

ônibus
Funcionários de empresas de ônibus na apresentação de novos veículos com ar condicionado no Rio de Janeiro. Quatro consórcios anunciaram a compra de 326 ônibus novos. Foto: Ricardo Cassiano.
Rio de Janeiro recebe 50 ônibus com ar-condicionado
Quatro consórcios compraram ao todo 326 veículos novos. Neste ano, prefeitura do Rio de Janeiro quer atingir meta de 30% da frota com o equipamento de refrigeração
ADAMO BAZANI – CBN
Foram apresentados nesta quinta-feira, dia 17 de abril de 2014, 50 veículos de transporte coletivo, entre ônibus e micro-ônibus, zero quilômetro e com ar condicionado na cidade do Rio de Janeiro.
Apesar do forte calor que é característico da capital fluminense, apenas 1,4 mil ônibus de toda a frota de 8,8 mil coletivos possuem ar condicionado. Para este ano, a meta de prefeitura é aumentar para 30% o total da frota com o equipamento. Em 2015, devem ser 60% e até 2016, 100% dos ônibus da cidade do Rio de Janeiro devem ter ar-condicionado.
Os novos ônibus apresentados nesta quinta-feira vão circular em linhas da zona Oeste, da zona Norte e na região central do Rio de Janeiro.
Os veículos com ar condicionado recebem um selo para identificação pelos passageiros.
De acordo com informações da Prefeitura do Rio de Janeiro, em nota à imprensa, os Consórcios Santa Cruz, Internorte, Intersul e Transcarioca anunciaram investimentos de R$ 110 milhões para a compra de 326 ônibus novos.
Deste total, 190 devem ser entregues por etapas nos próximos 30,60 e 90 e já estão com linhas definidas para operação.
A prefeitura informou a relação dos consórcios, a quantidade de veículos novos em cada um deles e as linhas que devem receber estes ônibus:
Novos ônibus com ar-condicionado – 326
Santa Cruz – 63 ônibus
Intersul – 56 ônibus
Internorte – 109 ônibus
Transcarioca – 98 ônibus
190 veículos já estão com as linhas definidas
Consórcio Santa Cruz: 31 ônibus
383 (Realengo – Tiradentes) – 1 ônibus
837 (Campo Grande – Conjunto da Marinha) – 10 ônibus
843 (Campo Grande – Boa Esperança) – 10 ônibus
851 (Escola Amazonas – Campo Grande) – 10 ônibus
Consórcio Internorte: 103 ônibus
238 (Água Santa – Praça Quinze) – 10 ônibus
239 (Água Santa – Castelo) – 5 ônibus
247 (Camarista Méier – Passeio) – 5 ônibus
292 (Engenho da Rainha – Praça Quinze) – 6 ônibus
296 (Irajá-Castelo) – 22 ônibus
298 (Acari – Castelo) – 28 ônibus
324 (Ribeira – Castelo) – 4 ônibus
325 (Ribeira – Castelo/Via Linha Vermelha) – 5 ônibus
329 (Bancários – Castelo) – 3 ônibus
484 (Olaria – Copacabana) – 12 ônibus
485 (Penha – General Osório) – 3 ônibus
Consórcio Transcarioca: 10 ônibus
611 (Del Castilho – Curicica/Via Linha Amarela) – 5 ônibus
816 (Taquara – Hospital Cardoso Fontes) – 5 ônibus
Consórcio Intersul: 46 ônibus
158 (Central – Gávea) – 3 ônibus
410 (Praça Saens Pena – Gávea) – 5 ônibus
422 (Grajaú – Cosme Velho) – 5 ônibus
434 (Grajaú – Leblon) – 8 ônibus
464 (Maracanã – Leblon) – 10 ônibus
472 (Triagem – Leme) – 15 ônibus
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

domingo, 20 de abril de 2014

Feliz Páscoa

Uma feliz Páscoa a todos nós com a renovação do amor, e a cada dia venhamos lembrar que JESUS CRISTO ressuscitou e vive para sempre!!! Esses são meus votos de alegria.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Comil negocia 79 ônibus com empresas mineiras

Oito empresas de Minas Gerais acertaram a compra de 79 unidades do ônibus Versatile Gold, da Comil, montados sobre chassis Volksbus 17.230. Do total, 21 unidades vão para a Viação São Luiz; 16 para a Rouxinol; 15 para a Turin Transportes; 10 para a Translíder; 08 para a Viação Sol e Mar; 03 para a Sem Fronteiras; 03 para a Ferreira e Ferreira; e 03 para o Grupo Transmoreira.
“Formamos este grupo com a intenção de ofertar um volume maior para que conseguíssemos o produto por um melhor preço”, revelou o diretor da Viação São Luiz, Vander Odilon Ferreira. Não é a primeira vez que essas empresas se unem para esse tipo de negociação.
Todas as 79 unidades possuem a mesma configuração, com 48 lugares, sensores de marcha ré, tomada elétrica de 12 volts no painel do motorista e campainhas internas de solicitação de parada. Os veículos irão operar no transporte de trabalhadores de mineração e da indústria em diferentes regiões do Estado, além de linhas regulares do Sistema Intermunicipal de Departamento de Estradas e Rodagens de MG em linhas de médias distâncias. “O Versatile Gold se enquadra como um ônibus versátil para diferentes serviços, muito em função de seu equilíbrio, robustez e bom custo-benefício”, comentou Ferreira.
“Essas empresas são extremamente criteriosas na escolha dos produtos e dos fornecedores, comprovando que o Versatile é o melhor custo beneficio e design mais bonito da atualidade”, disse Fabriccio Tascine, representante da Comil em Minas Gerais.
FONTE: Transpoonline 

domingo, 13 de abril de 2014

Especial Move Belo Horizonte

ESPECIAL MOVE BRT BELO HORIZONTE, MG
Extraído do site ocdholding.wordpress.com
Autores: Thiago Sione, Henrique Simões e Matheus Adler

VIAÇÃO TORRES LTDA. BELO HORIZONTE
MASCARELLO GRAN METRO
VOLVO B340M EURO V
SAM_0214
CIDADE BH TRANSPORTES LTDA.
MARCOPOLO TORINO 2014
MBB OF-1724L
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PLENA TRANSPORTES LTDA. RIBEIRÃO DAS NEVES/MG
NEOBUS MEGA BRT
MBB O-500MA EURO V
13-04-14 064
RODAP COMÉRCIO PARTICIPAÇÃO E EMPREENDIMENTOS LTDA. SANTA LUZIA/MG
NEOBUS MEGA BRT
MBB O-500MA EURO V
13-04-14 047
AUTO OMNIBUS FLORAMAR LTDA. BELO HORIZONTE
CAIO MILLENNIUM BRT
MBB O-500MA EURO V
 13-04-14 10113-04-14 171
SM TRANSPORTES S.A.
MARCOPOLO TORINO 2014
MBB OF-1724
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COMIL DOPPIO BRT
MBB O-500MA EURO V
SAM_0228
TERRITORIAL COMÉRCIO PARTICIPAÇÃO E EMPREENDIMENTOS LTDA. SANTA LUZIA/MG
MARCOPOLO TORINO 2014
MBB OF-1724L
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sábado, 12 de abril de 2014

Vera cruz recebe novos Caio Apache Vip com ar condicionado

Empresa: Auto Viação Vera Cruz
Nº de Ordem: RJ 112.000
Cidade: Belford Roxo - RJ
Carroceria / Modelo: Induscar Caio Apache Vip III
Chassi: Mercedes Benz OF 1721/59 BlueTec V
Fotografia: Fabio Moura
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São 20 unidades do Induscar Caio Apache Vip III, Mercedes Benz OF 1721/59 BlueTec 5, Com ar condicionado para serem efetivados nas linhas 478 e 479, as quais pertenciam a falida e finada Transmil. Alem dessas novidades a Vera Cruz ainda prepara outras mudanças na empresa para 2014, é só ficar no aguardo e acompanhar pelo Site do Mais Ônibus.

VEJA FOTOS EM TAMANHO MAIORES EM NOSSA GALERIA
Redação e edição: Projeto Mais Ônibus
Fotografia: Fabio Moura
Participação na visita: Rodrigo Salles

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Dupla Função: MP quer o fim em Jundiaí e cooperativas paralisam em São Paulo

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

ônibus
Ônibus em Jundiaí. Ministério Público do Trabalho quer acabar com a dupla função, pela qual os motoristas dirigem e cobram ao mesmo tempo. Assunto é polêmico em todo o País e necessita de legislação nacional.
Ministério Público quer fim da dupla função nos ônibus de Jundiaí
Em São Paulo, duas cooperativas com 730 ônibus pararam por causa da demissão de cobradores. Falta legislação nacional sobre o tema
ADAMO BAZANI – CBN
Enquanto que na Capital Paulista, neste dia 02 de abril de 2014, duas cooperativas na zona Norte de São Paulo, Transcooper e Fênix, pararam 730 veículos no início do dia por causa da demissão de cerca de 500 cobradores, em Jundiaí, no interior de São Paulo, o MPT – Ministério Público do Trabalho quer o fim da chamada dupla função no transporte coletivo, quando o motorista dirige o ônibus e cobra passagens ao mesmo tempo.
Na última terça-feira, dia 1º de abril de 2014, o Ministério Público do Trabalho se reuniu com os representantes das quatro empresas da cidade: Auto Ônibus Três Irmãos, Viação Jundiaiense, Viação Leme e Rápido Luxo Campinas. Também participaram do encontro membros do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Jundiaí.
O Ministério Público determinou que as empresas de ônibus apresentem em duas semanas os contratos trabalhistas dos motoristas que dirigem e cobram ao mesmo tempo e a relação das linhas onde esta prática ocorre.
As empresas de ônibus informaram que 20% dos trabalhadores acumulam a função de cobrador em linhas e horários específicos, quando o número de passageiros é reduzido e em veículos de menor porte.
À Agência Bom Dia, a procuradora do Trabalho que presidiu a audiência, Alvamari Cassillo Tebet, esclareceu que não abre mão de um consenso que gere a eliminação do exercício da dupla função dos motoristas de ônibus. “Haja vista as repercussões nocivas que o desempenho de tais atividades pode gerar no que tange à segurança dos usuários e da população geral, a intenção desta investigação é garantir a segurança dos trabalhadores e dos usuários do serviço público de transportes”, afirma.
A questão é polêmica em todo o Brasil e não há uma legislação nacional específica, o que é reivindicado pelos profissionais de transportes e parte dos passageiros.
As empresas de ônibus alegam que os cobradores ficam ociosos na maior parte do tempo durante a viagem por causa da bilhetagem eletrônica, que hoje representa cerca de 80% dos pagamentos de passagens em médias e grandes cidades. Isso resultaria, de acordo com as empresas, em maiores custos para os sistemas causando impactos nos valores das tarifas.
Já os trabalhadores dizem que o cobrador não atua apenas no recebimento do dinheiro das passagens e do controle de eventuais defeitos nas catracas e validadores. Eles acabam sendo auxiliares dos motoristas em pontos-cegos dos ônibus (locais onde há pouca visão nas manobras e cruzamentos), nos embarques e desembarques e para informar os passageiros sobre destinos e pontos de parada.
Técnicos em segurança do trabalho dizem que, dependendo da linha e da via percorrida pelo ônibus, a dupla função pode ser perigosa.
Isso porque, ao manipular o troco ou verificar algum problema com o bilhete eletrônico, o motorista acaba dividindo a atenção que deveria ser apenas para o trânsito. Numa comparação em grosso modo, seria como se o motorista dirigisse e falasse ao celular.
A ausência de cobrador é defendida por técnicos em segurança apenas em corredores exclusivos para ônibus onde há o sistema de pré-embarque, pelo qual os passageiros pagam as tarifas antes de entrarem nos ônibus, ou com bilhetagem dentro dos veículos onde não é possível pagar com dinheiro.
Além dos riscos de acidentes, trabalhadores relatam o maior nível de estresse quando dirigem e cobram. Eles precisam ter cautela no trânsito e ao mesmo tempo conferir as moedas e notas, isso quando não há discussões com passageiros por causa do troco.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes