sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

MASCARELLO vende 65 ônibus para o exército e ajuda a desmontar esquema de propinas em licitações do governo do PT


Noticiado por Veja do dia 13/02/2013, mais um caso estremece o frágil e corrupto palácio do Planalto, dessa vez dentro da caserna do exército. foto de Jerry A. Souza ( durante as férias coletivas da Mascarello, em raro momento de pátio vazio )
Ao vencer licitação para a venda de 65 ônibus para o Batalhão da Guarda Presidencial, no momento da assinatura do contrato, oficiais do exército exigiram propina do representante da empresa em Brasília, Ivan Paiva. Ao ser informada sobre o assunto, Iracele Mascarello, dona do Grupo Mascarello, imediatamente procurou o senador Roberto Requião, que já havia assinado contratos anteriormente com a Mascarello e conhecia a empresa, nos tempos que era governador do Paraná. Requião levou o caso adiante, informado o Ministro da Educação Aloísio Mercadante, sendo repassado então ao comandante do Exército, General Enzo Peri e a presidência da República. Dilma determinou abertura de sindicância imediatamente e o caso está sendo apurado pelo alto escalão do Exército.
Mesmo com a tentativa de desqualificar a denúncia, com possível uso da pressão para assinatura do contrato com a Mascarello, mais casos vieram à tona, na compra de outros equipamentos, onde oficiais corruptos atuavam de forma ostensiva na extorsão de empresários que participavam de licitações, quando não ocorrendo o pagamento da referida propina, desqualificavam a empresa à participar da licitação.
Numa atitude admirável e de altíssimo caráter, Iracele Mascarello enfatiza: “prefiro não assinar esse contrato”. Assim, fez o que todo empresário ao ser extorquido por políticos corruptos deveria ter feito: recusa ao pagamento de propina e denunciando os envolvidos.
Com a intervenção Presidencial e investigação, o contrato acabou sendo rapidamente assinado pelo Exército e os ônibus serão entregues, oque não elimina ou diminui a gravidade de mais um escândalo de corrupção envolvendo o PAC ( dessa vez o PAC equipamentos, dedicada a equipar os ministérios ).
De certeza e bom em tudo isso, a lição de caráter e honestidade de uma empresária à frente de uma empresa que não se dobrou aos caprichos da corrupção.
De dúvida e ruím em tudo isso, resta saber agora, se mais esse caso termina em pizza ou se os culpados serão punidos.

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