A Mascarello irá lançar na Fetransrio um novo modelo, o Mascarello Gran Metro, o modelo BRT da Mascarello. A mesma, pensa em ter seu veículo no sistema Bus Rapid Transit, que não para de crescer no Brasil. O modelo, concorrerá com o Millenium BRT da Caio, o Viale BRT da Marcopolo e o Mega BRT da Neobus.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Mascarello também cria um modelo BRT : o Mascarello Gran Metro
A Mascarello irá lançar na Fetransrio um novo modelo, o Mascarello Gran Metro, o modelo BRT da Mascarello. A mesma, pensa em ter seu veículo no sistema Bus Rapid Transit, que não para de crescer no Brasil. O modelo, concorrerá com o Millenium BRT da Caio, o Viale BRT da Marcopolo e o Mega BRT da Neobus.
sábado, 22 de setembro de 2012
BRS aumenta número de usuários de ônibus
Sistema de seletivas atraiu 6 mil novos passageiros em 7 meses, mas cidade ganhou 48 mil automóveis...
Engarrafamento na Lagoa: a redução do uso de carro ainda depende da melhoria do transporte público
LEO MARTINS / O GLOBO
RIO - No Dia Mundial Sem Carro, comemorado neste sábado, uma boa notícia
para a cidade: segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre
Sansão, os BRSs (faixas preferenciais para coletivos) aumentaram em 5% o
número de passageiros de ônibus na Zona Sul. Ainda de acordo com ele,
são 6 mil usuários ou 12 mil embarques (viagens de ida e volta) a mais
por dia nos BRSs de Copacabana, Ipanema e Leblon.
— Boa parte é de pessoas que deixaram o carro para usar o ônibus. Hoje,
são feitas cerca de 262 mil viagens diariamente nesses corredores. O
atrativo tem sido a redução do tempo de viagem — afirma Sansão.
O tempo de percurso no BRS da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, que
completou um ano em fevereiro, caiu pela metade: de 23m10s, em média,
nos horários de rush, para 11m35s. No corredor Ataulfo de Paiva/Visconde
de Pirajá (Leblon/Ipanema), a diminuição foi menor: de 10%.
Funcionária do posto do Detran de Copacabana, Amanda Perez viu
consolidar, com o BRS, a decisão já adotada anteriormente de usar o
ônibus no trajeto entre sua casa, no Catete, e o trabalho:
— Só pego meu carro nos fins de semana.
O BRS da Avenida Rio Branco, no Centro, também encurtou a viagem em
quase 50%: de 11m20s para 5m40s. No corredor Presidente Antônio
Carlos/Primeiro de Março e na Avenida Presidente Vargas, também no
Centro, a queda foi de 34% e 22%, respectivamente. O impacto no número
de usuários nesses BRSs, mais recentes, ainda não foi contabilizado.
Para especialistas, as medidas adotadas e anunciadas não são suficientes
para desestimular o uso do carro, reduzir os engarrafamentos e melhorar
as condições ambientais. Ainda mais levando-se em conta o crescimento
da frota de carros. A capital ganhou 48.258 novos automóveis, de janeiro
a agosto deste ano, o equivalente a mais de 6 mil por mês. Mais do que
os 42.864 no mesmo período do ano passado.
— O sistema de transporte não é atraente o suficiente para as pessoas
deixarem de usar o carro — opina Paulo Cesar Ribeiro, professor de
engenharia de transportes da Coppe/UFRJ.
A chamada taxa de motorização (habitantes divididos por carros) também
foi na contramão do transporte público. No município, passou de 3,94
para 3,2 passageiros por carro, comparando-se agosto de 2002 com agosto
de 2012.
José de Oliveira Guerra, do Departamento de Transportes da Uerj, defende
a ampliação dos BRSs, lembrando que, quando o ônibus sai do corredor,
passa a trafegar na mesma velocidade dos demais veículos:
— É preciso ainda doutrinar os passageiros a mudar de meio de
transporte, quando necessário. O que importa é o tempo total da viagem.
Paulo Cesar Ribeiro acrescenta:
— Para haver ganhos ainda maiores nos BRSs, as linhas têm de ser reorganizadas, acabando-se com superposições.
Linha 4 tem de ser ampliada, diz professor
O professor da Coppe defende ainda a ampliação do metrô, a integração
das barcas com o restante do sistema de transportes, a melhoria dos
trens da SuperVia e a expansão do metrô. Não basta, diz ele, construir a
Linha 4 do metrô, entre a Barra e a Praça General Osório (Ipanema):
— É importante ligar a Linha 4 pelo outro lado (Jardim
Botânico-Botafogo) e concluir a Linha 2, construindo o trecho entre as
estações Estácio e Carioca. A linha 3 será feita entre São Gonçalo e
Niterói. E o trecho entre Niterói para o Rio? Falta o túnel. A Ponte
Rio-Niterói está saturada.
Pelo primeiro BRT (corredor segregado para ônibus articulados), o
Transoeste — que está operando entre o Terminal Alvorada, na Barra, e
Santa Cruz — viajam entre 62 mil e 66 mil passageiros por dia. Segundo
Alexandre Castro, gerente do Transoeste pelo Rio Ônibus, o trecho
inaugurado retirou passageiros de vans e frescões:
— Percebemos ainda que algumas pessoas que circulavam de carro já começam a usar o parador entre Barra e Recreio.
Paulo Cesar Ribeiro, porém, insiste num reestudo dos BRTs, por causa dos acidentes em série:
— Deveriam ser implantadas mais travessias de pedestres com sinais, sincronizadas de modo que os ônibus não parem.
Coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público, William Aquino sai em defesa dos corredores de ônibus:
— Os congestionamento só não aumentaram mais por causa dos BRS e do BRT
Transoeste — diz ele, destacando que o aumento de renda da população, o
vale-transporte e os bilhetes únicos intermunicipal e municipal têm
contribuído para as pessoas viajarem mais de carro ou de transporte
público.
Para José Eugenio Leal, professor da PUC, o fundamental é mudar a
estratégia do governo, que incentiva o carro ao reduzir impostos (IPI e
IPVA) de veículos novos e que usam gás natural.
— Para se priorizar o transporte público, nossa economia não poderia
continuar se baseando tanto no carro e no petróleo — adverte Leal.
Já o economista e ecologista Sergio Besserman chama a atenção para
problemas causados pelos carros: a poluição do ar; o aquecimento global,
quando utilizam gasolina e diesel, produtores de gases do efeito
estufa; e a disputa pelo espaço público, uma vez que quase sempre são
usados por uma única pessoa.
— O futuro é o da mobilidade inteligente. Precisamos de transporte
público eficiente e de usar mais a informática para reduzir a mobilidade
burra. O carro continuará a ser uma disponibilidade individual, mas de
uso inteligente.
Calor e falta de limpeza ainda são motivo de queixas nos coletivos
O economista Eduardo Sette Camara, de 28 anos, deixa o carro em casa. Ou
melhor, na casa dos pais, em Copacabana, porque não tem garagem onde
mora. Ele só usa o automóvel nos fins de semana. O deslocamento entre a
sua casa, no Leme, o apartamento dos pais, em Copacabana, e o trabalho,
no Flamengo, é feito de ônibus, grande parte pelos corredores
preferenciais (BRSs) da Avenida Nossa Senhora de Copacabana e da Barata
Ribeiro.
— Não tenho onde estacionar — justifica o economista.
Eduardo diz que o BRS reduziu o tempo de viagem, mas são necessários ajustes:
— A organização precisa melhorar. Os motoristas, talvez porque sejam mal
treinados, param longe, em fila dupla, passam direto nos pontos. Além
disso, os ônibus não têm ar-condicionado, são sujos e malcuidados.
Também agruparam os ônibus de forma que não atendem os usuários.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, lembra que 20%
dos ônibus têm de ser trocados anualmente e que toda a frota estará
renovada até 2016. Quanto ao ar-condicionado...
— Estamos estudando essa questão com cuidado, por causa do impacto na tarifa.
Em relação ao metrô, a promessa do estado é que 19 novos trens estejam
funcionando em março de 2013. O secretário estadual de Transportes,
Julio Lopes, garante ainda que, também no ano que vem, será inaugurada a
estação Uruguai, na Tijuca.
Na SuperVia, dos 160 trens em operação, 68 são novos ou reformados e têm
ar-condicionado. Segundo Lopes, esse número subirá para 84 até o fim do
ano:
— Em 2014, todos os 191 trens terão ar-condicionado. Em 2016, serão 231 composições com ar.
Quanto às barcas, o TCE autorizou licitação para a compra de nove
embarcações, que devem estar operando em dois anos. O aluguel de duas
barcas, de 600 e mil lugares, deve acontecer até dezembro.
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio
sábado, 15 de setembro de 2012
Iveco dá mais um passo para o setor de ônibus. Novidades devem ser apresentadas este ano
Empresa lança Van Minibus para fretamento e turismo. Na Fetransrio, feira dos transportes públicos, fabricante reserva novidades que prometem agitar mercado
ADAMO BAZANI – CBN
A Iveco figura-se atualmente como uma das fabricantes mundiais de maior relevância de ônibus.
No Brasil, a empresa dedica-se à fabricação do modelo City Class, destinado para transporte escolar e um dos modelos mais usados pelo Programa Caminho da Escola, do Governo Federal, que visa facilitar o deslocamento de estudantes aos estabelecimentos de ensino, em especial nas áreas rurais e de difícil acesso.
Desde 2009, dentro do Programa Caminho da Escola, a Iveco já comercializou 4 mil ônibus pequenos para estudantes.
Mas o que era especulação há muito tempo, deve se tornar realidade em breve: a entrada da Iveco no segmento de ônibus maiores. Sem adiantar detalhes, a empresa promete novidades para a Fetransrio – feira do segmento de transporte público, que ocorre no Rio de Janeiro de 3 a 5 de outubro.
MAIS UM PASSO PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS:
Mais um passo para a entrada da Iveco nos transportes de passageiros foi dado com o lançamento da Van Daily Minibus, veículo apresentado nesta sexta-feira, dia 15 de setembro de 2012 para a imprensa especializada.
O Blog Ponto de Ônibus e o Canal do Ônibus estiveram na apresentação e puderam conferir de perto a Van.
A Iveco pretende atender a um segmento em expansão que é o de turismo de pequena distância, fretamento e receptivos. As estimativas de crescimento deste setor são grandes por conta de vários motivos. Um deles é o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), que vai possibilitar aumento da demanda para diversos tipos de deslocamentos por conta dos investimentos em infraestrutura nas cidades.
O aumento da renda média do brasileiro que deve viajar mais, não só em ônibus rodoviários e aviões, mas passear por pontos turísticos e eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também são motivos para um bom cenário no mercado de vans.
De acordo com a Iveco, somando todas as marcas, o segmento de vans de passageiros, de diversas categorias, alcançou em 2011, 19 mil veículos.
Para 2016, a projeção é de 23 mil veículos deste tipo.
A Iveco entra para o segmento premiun, de vans de mais categoria, que representa hoje 19% do mercado de veículos pequenos para transportes coletivos de passageiros. Isso significa um total de 3800 a 4 mil vans.
A escolha da Iveco foi feita a partir de estudos atualizados da demanda.
“Hoje o perfil do mercado de van é 42% para turismo executivo, 40% para o transporte escolar e 18% para outras aplicações. É um mercado que cresce e precisa de mais opções. Com o Daily Minibus, a Iveco oferece diferenciais de conforto para o passageiro e economia para o dono do veículo. Atualmente, os transportes urbanos têm deixado as vans para o minionibus ou micro-ônibus, em linhas de menor demanda ou alimentadoras. Nosso objetivo inicial é chegar a 12% do segmento premiun” – explicou Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Iveco.
O perfil do dono de van, seja o que possui um ou dois veículos, ou frotista tem mudado ao longo do tempo e as fabricantes precisam acompanhar esta evolução.
“O empresário tem se tornado cada vez mais profissional. Hoje ele quer saber de um veículo que apresente menor consumo de combustível, melhor assistência técnica e custo de peças e serviços. Assim, pensamos num veículo com capacidade de passageiros que torne rentável o negócio do empreendedor, com diversas configurações para isso, motorização, potência, torque e equipamentos de segurança” – disse o diretor de plataforma de veículos leves e médios da Iveco, Alexandre Serretti.
OPÇÕES DE MODELOS:
E para atender a esta exigência de mercado, não basta lançar apenas um modelo, é necessário corresponder às diversas necessidades em relação aos tipos de serviço, trajeto e demanda de passageiros transportados.
Por conta disso, a van Daily Minibus tem cinco modelos diferentes que podem ter mais configurações: são dois tipos para fretamento e três para turismo.
- FRETAMENTO:
Minibus 45S17: 15 passageiros mais motorista entre-eixos de 3,30 m, PBT (Peso Bruto Total) de 4200 kg.
Minibus 55C17: 18 passageiros mais motorista entre-eixos de 3,95 m, PBT (Peso Bruto Total) de 5300 kg.
- TURISMO EXECUTIVO:
Minibus 45S17: 15 passageiros mais motorista entre-eixos de 3.30 m, PBT (Peso Bruto Total) de 4200 kg.
Minibus 55C17: 14 passageiros mais motorista entre-eixos de 3,95 m, PBT (Peso Bruto Total) de 5300 kg. (Com maior bagageiro em relação aos outros modelos mais uma geladeira de 20 litros).
Minibus 55C17: 18 passageiros mais motorista entre-eixos de 3,95 m, PBT (Peso Bruto Total) de 5300 kg.
O acabamento interno, itens de conforto, porta bagagem de mão no interior (como de ônibus), a possibilidade de instalação de TV de 20 polegadas, poltronas reclináveis, cortinas e revestimentos diferenciam as versões de fretamento das de turismo entre os mesmos modelos.
De série, todos os veículos da linha Iveco Daily Minibus, trazem pisca-alerta nos retrovisores, ar quente e ar condicionado, computador de bordo, tacógrafo diário, janelas de emergência e iluminação interna no piso central.
A van é montada sobre chassi com longarina e o motor de todos os modelos é o FPT F1 DS – Dual Stage (turbo duplo), que rende 170 cavalos de potência. O torque é de 400 Nm a 1250 rotações por minuto.
O câmbio é de seis marchas, integrado ao painel e fabricado pela ZF.
O motor é a diesel e já segue os padrões de restrição à emissão de poluentes determinados pelo Proconve – Programa de Controle da Emissão de Poluentes por Veículos Automotores com base nas normas internacionais Euro V.
O sistema é de recirculação de gases de escape (EGR) que dispensa o uso do fluido ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo – com 32,5% de uréia industrial) para que as metas de redução de poluentes emitidos sejam alcançadas.
MINIBUS É A ÚNICA VAN QUE PODE ENTRAR NO FINAME:
Outro atrativo para o frotisa, segundo a Iveco, é que o Minibus 55C17 é a única van que pode ser financiada pelo Finame. A linha do BNDES, destinada a caminhões, minionibus, micro-ônibus, ônibus e ônibus articulados teve as condições facilitadas prolongadas pelo Governo Federal com o objetivo de estimular a compra de veículos movidos a diesel que neste ano acumula forte retração por conta da desaceleração econômica geral do país e principalmente pela mudança de tecnologia de redução de poluição. Como os veículos Euro V são mais caros que os da tecnologia que vigorou até 31 de dezembro de 2011, no ano passado, os empresários anteciparam as renovações das frotas. Hoje os juros anuais do Finame são de 2,5%, portanto abaixo da inflação e, para empresários menores, até 100% do veículo pode ser financiado.
Outra vantagem do Minibus, segundo a Iveco, é que ele é vendido completo. Normalmente, o comprador de van adquire o “furgão” e depois o equipa. Nesse processo, apenas o veículo pode ser financiado pelo Finame e não os itens que vão ser usados no interior.
“Como o carro é vendido completo, todo o seu valor é financiado. Ele conseguiu ser colocado no Finame por ter alto índice de nacionalização e por ter rodado duplo (dois pneus em cada roda traseira) ” – explicou o diretor comercial da Iveco, Alcides Cavalcanti.
“O veículo vai ser vendido na rede da Iveco, que hoje conta com 108 concessionários. Na mesma rede onde são vendidos os caminhões da marca. Isso significa cobertura nacional para a venda e assistência, o pós venda” – garante Alexandre Serreti, diretor de plataforma de veículos leves e médios da Iveco que também destaca a ampla gama de cores para os veículos.
Os preços do Minibus da Iveco variam entre R$ 120 mil e R$ 155 mil.
UM TEST DRIVE DIFERENTE:
Toda a empresa antes de lançar um produto faz testes dentro da fábrica, por computadores e em pistas de provas. Mas além de realizar tudo isso, a Iveco decidiu inovar.
Em parceria com a Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura, a fabricante participou do programa “Conheça a Itália sem Sair de São Paulo”.
Já foram transportados de julho a setembro mais de 800 passageiros.
O programa consiste em mostrar a influência italiana em São Paulo nas artes, arquitetura, nomes de vias e histórias, além da importância do país europeu no desenvolvimento econômico.
São quatro roteiros na Capital Paulista que permitem ver São Paulo de uma maneira diferente. Entender a história para compreender o presente pelos monumentos, prédios e praças da cidade.
Há muitos detalhes reveladores que pela pressa, muitos acabam nem se apercebendo.
Entre os pontos visitados pela reportagem durante o teste do Minibus estava o Teatro Municipal: imponente, belo e com requinte. O que muita gente que vai ao municipal e não repara é que em quase todas as obras de arte e alas da casa de espetáculos musicais há pinturas, relevos e esculturas que fazem referência ao café, que na época da fundação do teatro, em 12 de setembro de 1911, era o principal produto da economia do Estado de São Paulo e que trazia prosperidade ao local.
Além disso, foi na inauguração do Municipal que São Paulo teve o seu primeiro congestionamento. Mas a causa é bem curiosa. A Inauguração estava prevista para 11 de setembro. Houve um atraso na entrega do figurino e os espetáculos do primeiro e do segundo dia ficaram juntos, o que aumentou o fluxo de pessoas num mesmo lugar.
Todo o passeio é feito com a companhia de guias especializados.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Agrale lança chassi de 17 toneladas no mês que vem
Fonte: blog Ponto de Ônibus
Empresa
brasileira vai atuar no maior nicho de mercado brasileiro e quer fazer
frente a concorrentes como Mercedes Benz e MAN – Volkswagen.
A
partir do primeiro trimestre do ano que vem, a fabricante nacional
Agrale vai dar um passo considerado importante para aumentar sua
participação na indústria de ônibus e desta vez ela vai brigar numa
categoria de peso.
A empresa vai começar a
comercializar ônibus com PBT – Peso Bruto Total de 17 toneladas, mercado
hoje dominado pela Mercedes Benz e pela MAN Latin America (Volkswagen
Caminhões e Ônibus). O lançamento deve ocorrer no mês que vem, durante a
Fetransrio, feira voltada para o setor de transportes, realizada no Rio
de Janeiro.
O
gerente nacional de vendas da Agrale, Silvan Poloni, disse à reportagem
do Blog Ponto de Ônibus e do Canal do Ônibus que os testes com os
chassis já estão sendo realizados para que as primeiras unidades estejam
operando comercialmente no início de 2013.
“A
comercialização dele está prevista para o primeiro trimestre de 2013.
Nós estamos com alguns veículos rodando em testes. Nós vamos oferecer um
produto bem testado, seguro, com uma tecnologia bem atual. Será um
veículo com características para o transporte urbano.”
Hoje
a Agrale se concentra nos segmentos de micro-ônibus e ônibus com peso
bruto total de até 15 toneladas. Os veículos seguem os padrões
obrigatórios de redução de emissão de poluentes previstos na fase 7 do
Proconve – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores que tem como base as normas internacionais Euro V. Mas é a
grandeza do segmento de 17 toneladas que chama a atenção da fabricante.
“Com
o 17 toneladas, estamos num mercado onde até então a Agrale não estava.
É um segmento muito importante que representa 40% do mercado interno no
Brasil. Para nós é um fator de extrema importância. O modelo de
transporte urbano no Brasil se baseia neste tipo de ônibus. As
perspectivas são promissoras” – disse o gerente nacional de vendas da
Agrale, Silvan Poloni.
Como vantagens, a Agrale
diz que o ônibus já é um projeto que nasce voltado para o Euro V e não
se limita a ser um veículo de linhas mais antigas modificado, além de
robustez para as características de tráfego e topografia da maior parte
das cidades e facilidade de manutenção.
BOAS PERSPECTIVAS PARA 2012
Apesar
de o ano de 2012 ser marcado por um ajuste de mercado, já que em 2011
boa parte dos empresários antecipou as renovações de frota para
escaparem dos preços mais altos dos modelos que seguem os padrões de
redução de emissão de poluentes Euro V, a Agrale diz que tem a
comemorar.
E
um dos grandes motivos para isso, enquanto as outras montadoras fazem
as contas de quanto vão vender a menos, é justamente o tipo de ônibus
que a Agrale faz.
O modelo MA 10, de 10
toneladas, é o micro-ônibus mais robusto do mercado, segundo a
montadora, o que tem atraído a atenção dos investidores. Mas são
justamente os modelos para transporte escolar, em alta por conta dos
incentivos governamentais para a educação, que fazem com que a Agrale
estime um crescimento entre 15% e 20% neste ano em relação a 2011.
“O
mercado está começando a voltar à normalidade. O Governo (Federal) deu
uma mão nisso através de programas como o PAC Equipamentos. No nosso
caso, participamos do programa ‘Caminho da Escola’ e teremos crescimento
em relação a 2011” – contou Silvan Poloni, gerente nacional de vendas
da Agrale. A empresa também atua nos segmentos de cargas e máquinas
agrícolas.
sábado, 8 de setembro de 2012
Top Rio volta ao setor municipal do Rio de Janeiro
DESPACHO DO SECRETÁRIO
ExPEDIENTE DE 05/09/2012
03/001.297/2012 – CONSÓRCIO INTERNORTE DE TRANSPORTES:
1) Aprovo o pedido de ingresso de Viação Top Rio Ltda., no Consórcio
Internorte de Transportes, com fundamento na Cláusula Décima Nona,
subitem 19.5 do Contrato de Concessão, na Cláusula Décima Sexta do
Contrato de Constituição do Consórcio, bem como no dispositivo do art.
27 da Lei nº 8987/95, conforme parecer da Coordenadoria Geral de
Concessões;
2) Em conseqüência, o requerente deve promover a
alteração do Contrato de Constituição do Consórcio acima referido, na
forma consolidada e devidamente registrado, obedecidos os parâmetros
estabelecidos no despacho de fls. 265.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Prefeitura apresenta novos ônibus para as ruas
Por: Bianca Lopes 06/09/2012
Modelo foi apresentado na tarde da última quarta-feira. Veículos
vão operar na linha 61 (Venda da Cruz - Icaraí). Os novos coletivos
devem substituir cerca de 50 veículos por ano
A Prefeitura de Niterói apresentou, na tarde da última quarta-feira, no Caminho Niemeyer, os três primeiros ônibus que vão operar na linha 61 (Venda da Cruz – Icaraí), da Viação Brasília, pelo consórcio TransNit. Os novos coletivos estão sendo encomendados à produção, para substituição da frota na base de 50 coletivos por ano.
O novo modelo de ônibus, padronizado na cor vermelha, começará a circular na cidade, a partir de segunda-feira, de acordo com a presidente da NitTrans, Elizabeth Grieco. Os ônibus têm capacidade para 36 passageiros sentados e 46 em pé. Em média, nove milhões de passageiros são transportados em coletivos no município.
“Os novos modelos contam com entrada e saída de passageiros em piso baixo, apropriado aos cadeirantes, dispositivos sonoros, para melhor orientação dos deficientes visuais, além de plataforma dobrável, de modo a facilitar o embarque e desembarque de deficientes físicos. Toda a frota também terá ar-condicionado e televisão com programação de TV aberta, além de informações sobre itinerário, o tempo em que deverá chegar ao terminal”, explicou Elizabeth Grieco.
Ainda segundo a presidente da NitTrans, a cada ano vão entrar em circulação, na nova frota, 25 ônibus para cada consórcio, num total de 50. São dois consórcios: TransNit, que opera os ônibus de cor vermelha e Transoceânico, com os padronizados na cor verde.
“O nosso objetivo é 100% da frota com conforto para os usuários. Este tipo de transporte também permite a gratuidade a quem tem direito”, lembrou a secretária de governo Christina Monnerat.
Ainda segundo a secretária, estão previstos chegar mais dois, que não foram liberados por conta do emplacamento. Em nota, a Prefeitura informou que a substituição dos ônibus resulta de concessão pública efetuada este ano pelo município, através de licitação, para operação do sistema de transporte por áreas de atuação, ficando o Consorcio TransNit, com a Área Operacional 1, e o Consórcio Transoceânico, com a Área Operacional 2.
Os ônibus de cor vermelha são das linhas da Área Operacional 1, que circularão pela Ilha da Conceição, Barreto, Ponta D’Areia, Engenhoca, Santana, São Lourenço, Tenente Jardim, Fonseca, Fátima, Caramujo, Baldeador, Santa Bárbara e Pé Pequeno.
A Área Operacional 2, com os ônibus em verde, farão o transporte em São Francisco, Cachoeira, Viradouro, Ititioca, Largo da Batalha, Sapê, Badu, Matapaca, Maria Paula, Vila Progresso, Cantagalo, Maceió, Muriqui, Cafubá, Charitas, Jurujuba, Jardim Imbuí, Piratininga, Jacaré, Rio do Ouro, Serra Grande, Santa Antônio, Camboinhas, Maravista, Itaipu, Itacoatiara, Engenho do Mato, Várzea das Moças e Viçoso Jardim.
Gratuidade – Os passageiros do transporte público, com direito à gratuidade, também poderão utilizar os novos ônibus. Decreto do prefeito Jorge Roberto Silveira garante o acesso dos idosos, estudantes de escolas públicas e portadores de necessidades especiais a todos os ônibus. Os beneficiários de gratuidade podem utilizar os instrumentos do sistema de bilhetagem eletrônica adotado para o sistema de transporte coletivo
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
ZF apresenta câmbio automático para ônibus urbano
Fonte: Automotive Business
Matéria/Texto: Sueli Reis
Foto: Divulgação
Matéria/Texto: Sueli Reis
Foto: Divulgação
De olho na iminente alta da demanda por ônibus
urbanos no médio prazo no Brasil, impulsionada nos próximos anos pelo
PAC da Mobilidade e por projetos de corredores exclusivos nas cidades que se
preparam para receber os jogos da Copa do Mundo e Olimpíadas, a ZF traz ao mercado brasileiro a transmissão
automática Ecolife
de seis marchas. Fabricada na Alemanha, o câmbio automático pode ser aplicado
em motores de até 2.000 Nm, entre veículos articulados, biarticulados e
tradicionais. A nova transmissão atende as exigências do Proconve P7 e reduz em
até 6% o uso do combustível com relação à geração anterior, a Ecomat 4, informa
a empresa.
Segundo o
gerente de desenvolvimento de negócios de sistemas de transmissão do Grupo ZF,
Alexandre Marreco, a tendência é de aumento gradativo da participação das
caixas automáticas na frota nacional de ônibus urbanos. Ele informa que a frota
atual é composta por veículos com câmbio manual, que representam de 80% e 85%
do total, e que de 15% a 20% são ônibus com transmissões automáticas.
“O crescimento da frota não será tão expressivo, o que mudará é o mix dos veículos. Nossa expectativa é de que até 2016, a transmissão automática represente 35% da frota nacional.”
O executivo relata que a transmissão Ecolife está em processo de homologação nas principais montadoras de veículos comerciais que atuam no País, como é o caso de Volkswagen (MAN), Mercedes-Benz e Scania. Ele projeta que essas homologações devem ser concluídas até o fim deste ano.
No Brasil, cerca de 400 ônibus equipados com a transmissão Ecolife estão em operações nas cidades de São Paulo, Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), em chassis Volvo, a primeira a aprovar a transmissão aqui e no exterior. No mundo, a ZF-Ecolife é utilizada há pelo menos dois anos, a começar pela Alemanha, seu país de origem. Outros países da Europa e de outras localidades também utilizam a nova caixa de câmbio automática, como é o caso da Colômbia, no sistema de BRT Transmilênio da capital Bogotá.
A ZF projeta produzir 20 mil transmissões Ecolife este ano. Na Europa Ocidental, a empresa lidera os fornecimentos de câmbio automático, com participação de 69% do mercado.
TECNOLOGIA AUTOMÁTICA
A nova transmissão automática da ZF de 6 marchas possibilita que a rotação do motor se alinhe à faixa ideal de torque e consumo, o que a faz atingir a economia de 6% no consumo de combustível, explica Marreco. A caixa também conta com o software TopoDyn Life, que reconhece a topografia e o peso transportado pelo veículo e, a partir desses dados, calcula e adapta as trocas de marchas a cada 10 metros percorridos. O sistema decide e aplica a marcha ideal, adaptando-se ao tipo de via, como aclive ou declive.
A caixa também é equipada com retarder primário, que reduz a velocidade do ônibus até 6 km/h, sem o uso de freio.
“Em testes realizados na Colômbia, conseguimos reduzir a emissão de pó de freios: dentro de uma frota de 1,8 mil ônibus, 19 toneladas desse material deixam de ser emitidos por ano para o meio ambiente.”
Para apresentar a nova transmissão, a ZF realizou uma demonstração dinâmica do produto com empresários do setor de ônibus do País, entre 16 de abril e 31 de agosto de 2012, quando foram percorridos 20 mil quilômetros em 15 cidades de 7 estados. Cerca de 1 mil pessoas participaram do teste, realizado com 59 frotas de ônibus. A demonstração reuniu 80 empresas do setor, entre 8 órgãos gestores, 9 concessionárias e 3 encarroçadoras.
“O crescimento da frota não será tão expressivo, o que mudará é o mix dos veículos. Nossa expectativa é de que até 2016, a transmissão automática represente 35% da frota nacional.”
O executivo relata que a transmissão Ecolife está em processo de homologação nas principais montadoras de veículos comerciais que atuam no País, como é o caso de Volkswagen (MAN), Mercedes-Benz e Scania. Ele projeta que essas homologações devem ser concluídas até o fim deste ano.
No Brasil, cerca de 400 ônibus equipados com a transmissão Ecolife estão em operações nas cidades de São Paulo, Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), em chassis Volvo, a primeira a aprovar a transmissão aqui e no exterior. No mundo, a ZF-Ecolife é utilizada há pelo menos dois anos, a começar pela Alemanha, seu país de origem. Outros países da Europa e de outras localidades também utilizam a nova caixa de câmbio automática, como é o caso da Colômbia, no sistema de BRT Transmilênio da capital Bogotá.
A ZF projeta produzir 20 mil transmissões Ecolife este ano. Na Europa Ocidental, a empresa lidera os fornecimentos de câmbio automático, com participação de 69% do mercado.
TECNOLOGIA AUTOMÁTICA
A nova transmissão automática da ZF de 6 marchas possibilita que a rotação do motor se alinhe à faixa ideal de torque e consumo, o que a faz atingir a economia de 6% no consumo de combustível, explica Marreco. A caixa também conta com o software TopoDyn Life, que reconhece a topografia e o peso transportado pelo veículo e, a partir desses dados, calcula e adapta as trocas de marchas a cada 10 metros percorridos. O sistema decide e aplica a marcha ideal, adaptando-se ao tipo de via, como aclive ou declive.
A caixa também é equipada com retarder primário, que reduz a velocidade do ônibus até 6 km/h, sem o uso de freio.
“Em testes realizados na Colômbia, conseguimos reduzir a emissão de pó de freios: dentro de uma frota de 1,8 mil ônibus, 19 toneladas desse material deixam de ser emitidos por ano para o meio ambiente.”
Para apresentar a nova transmissão, a ZF realizou uma demonstração dinâmica do produto com empresários do setor de ônibus do País, entre 16 de abril e 31 de agosto de 2012, quando foram percorridos 20 mil quilômetros em 15 cidades de 7 estados. Cerca de 1 mil pessoas participaram do teste, realizado com 59 frotas de ônibus. A demonstração reuniu 80 empresas do setor, entre 8 órgãos gestores, 9 concessionárias e 3 encarroçadoras.
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